sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


Hoje, depois de devorar um churros depois de quase 2 anos, pude perceber que a ferida ainda não cicatrizou, sinto que isso nunca acontecerá, ela sempre vai ser magoada, seja com o cheiro do perfume igual, seja pelo sabor do niguiri de salmão, seja pelo peugeot prata passando ou estacionado em qualquer canto da cidade, ou simplismente pelo barulho do desodorante.
Foi estranho estar em frente aquele quiosque sozinha, faltava alguma coisa que não dava pra comprar, pra pedir emprestado, pra implorar, nem roubar, porquê se desse pra roubar, eu já tinha cometido esse crime, mas o que não tem remédio, remediado está.

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