Já vi gente com tendência suicída, mas igual a mim tá difícil, tudo bem que eu não pedi pra almoçar justo perto do carrinho de churros, poxa! se eu lembro dele até quando escuto o barulho do spray do desodorante, imagina ficar cara a cara com o carrinho de churros que ele sempre fazia 'questão' de comprar pra mim, era quase como o "Chaves' ele via o carrinho, olhava pra mim e dizia... 'Churros... churros...' mas hoje a conta do churros foi de outra pessoa, e por coincidência, hoje não estava tão bom como de outras vezes.
Não basta lembrar dele 365 vezes ao dia, justo no dia que senti vontade de passar um machado naquele carrinho com o palhaçinho sentado, eu tenho que ir além, procurar no youtube o clipe de Nantes, e Sunday Smile é fim de carreira, rolar na lama, revirar o lixo, deitar em cima dos cacos de vidros, é demais hein dona? é né?
Poxa vida, como eu queria dizer exatamente o contrário, 'Eiii mané, nem dói mais ó!' Você foi só mais um entre os tantos que já passaram, só mais um entre os outros tantos que talvez ainda viram, mas ainda dói, nossa, como dói!
E eu não sei de quem eu tenho mais raiva, se de você que foi embora e me deixou aqui tão infeliz, ou de mim, que sou uma completa idiota por além de não ficar feliz com o 'novo amor' ainda gostar tanto de um perdedor feito você.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
'O vício da inconstância'
Já dizia Raul, 'se hoje lhe odeio amanhã lhe tenho amor', esse meu vício chamado inconstância que me persegue, que não me permite ter a traquilidade que tanto preciso, que alimenta as minhas dúvidas, impulsiona as minhas angustias e ajuda a refazer as asas quebradas do amor que infelizmente ainda não morreu.
Está tudo bem, tudo legal, mais o filme que insiste em não sair do replay não me permite ir mais além, eu quero voar, voar por outras montanhas, voar por outros lagos, voar por outros bosques, e eu bem que tentei, mas faltou gasolina aqui no motor, o belo me convida, o belo me chama atenção, mas o belo é uma vela pequena, vi quando ela acendeu, e já sei exatamente a hora, o minuto, o segundo e milésimo em que ela vai apagar, embora meu desejo de que ela fosse uma vela de 365 dias fosse imenso, talvez tempo suficiente do amor que ainda vive morrer de uma vez.
As vezes sinto que as pessoas não fazem muito sentindo, que o mundo não faz muito sentido, que as coisas que gosto não fazem muito sentido, que eu e minha minha vida não fazemos muito sentido, é o vício da incostância que me persegue.
As pessoas que da noite pro dia não são mais tão legais, as tão procuradas repostas que ontem o mundo me deu, hoje, já não valem de muita coisa, a música favorita de ontem, hoje, se tornou abusada, minha vida que ontem foi divertida, feliz e com cheiro de certeza, hoje é chata e cheia de ponto de interrogação, eu que nunca sei o que realmente quero, e esse vício da inconstância que me persegue.
Sinto falta de quem eu era há um ano atrás, e é humilhante dar o braço a torcer, mas bastou ele ir embora pra sempre, que todo o resto caiu como as pedras de um dominó, o que não me gerou nenhuma surpresa, eu sabia que ele era o porto seguro.
Pela manhã o odeio com todas as minhas forças, juro pra mim mesma que ele deixou de ser importante apartir do momento em que decidiu ir embora, mas quando deito a cabeça no meu travesseiro, tudo que eu queria era o encaixe da barriga dele nas minhas costas com a sequência de beijos que ele me dava antes de dormir nas terças e sextas, existe remédio pra acabar com a droga desse vício chamado inconstância, que tanto me persegue?
Está tudo bem, tudo legal, mais o filme que insiste em não sair do replay não me permite ir mais além, eu quero voar, voar por outras montanhas, voar por outros lagos, voar por outros bosques, e eu bem que tentei, mas faltou gasolina aqui no motor, o belo me convida, o belo me chama atenção, mas o belo é uma vela pequena, vi quando ela acendeu, e já sei exatamente a hora, o minuto, o segundo e milésimo em que ela vai apagar, embora meu desejo de que ela fosse uma vela de 365 dias fosse imenso, talvez tempo suficiente do amor que ainda vive morrer de uma vez.
As vezes sinto que as pessoas não fazem muito sentindo, que o mundo não faz muito sentido, que as coisas que gosto não fazem muito sentido, que eu e minha minha vida não fazemos muito sentido, é o vício da incostância que me persegue.
As pessoas que da noite pro dia não são mais tão legais, as tão procuradas repostas que ontem o mundo me deu, hoje, já não valem de muita coisa, a música favorita de ontem, hoje, se tornou abusada, minha vida que ontem foi divertida, feliz e com cheiro de certeza, hoje é chata e cheia de ponto de interrogação, eu que nunca sei o que realmente quero, e esse vício da inconstância que me persegue.
Sinto falta de quem eu era há um ano atrás, e é humilhante dar o braço a torcer, mas bastou ele ir embora pra sempre, que todo o resto caiu como as pedras de um dominó, o que não me gerou nenhuma surpresa, eu sabia que ele era o porto seguro.
Pela manhã o odeio com todas as minhas forças, juro pra mim mesma que ele deixou de ser importante apartir do momento em que decidiu ir embora, mas quando deito a cabeça no meu travesseiro, tudo que eu queria era o encaixe da barriga dele nas minhas costas com a sequência de beijos que ele me dava antes de dormir nas terças e sextas, existe remédio pra acabar com a droga desse vício chamado inconstância, que tanto me persegue?
quarta-feira, 22 de julho de 2009
'Montanha Russa'
A saudade que já virou rotina, e lá vou eu, encarar mais uma vez a divertida montanha russa.
Na briga entre coração e razão, pela milésima vez o coração levou a melhor, acho que é assim desde que o mundo é mundo, ou pelo menos é assim com as mulheres que assim como eu, não resitem a um bom partido, e quando falo bom é bom mesmo!A senhora razão resolveu entregar os pontos, e o coração malandro que só ele decidiu que agora vai fazer a festa, isso que dá escutar 'Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir' tem música que me deixa mais insana do que já sou.
Mal sentei no carrinho e apertei o cinto já sou toda ansiedade, o desconhecido sempre me causou medo, mas maior que o meu medo sempre foi minha necessidade de sentir e viver o novo, e levando em conta o quanto o carrinho é confortável e a promessa de ser uma montanha russa muito divertida , não me custa nada embarcar, custa?
Na briga entre coração e razão, pela milésima vez o coração levou a melhor, acho que é assim desde que o mundo é mundo, ou pelo menos é assim com as mulheres que assim como eu, não resitem a um bom partido, e quando falo bom é bom mesmo!A senhora razão resolveu entregar os pontos, e o coração malandro que só ele decidiu que agora vai fazer a festa, isso que dá escutar 'Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir' tem música que me deixa mais insana do que já sou.
Mal sentei no carrinho e apertei o cinto já sou toda ansiedade, o desconhecido sempre me causou medo, mas maior que o meu medo sempre foi minha necessidade de sentir e viver o novo, e levando em conta o quanto o carrinho é confortável e a promessa de ser uma montanha russa muito divertida , não me custa nada embarcar, custa?
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Cola-cola de vidro
É bem verdade que amar colore a vida, amar nos faz escutar música romântica mesmo se o mp4 estiver desligado, nos faz sentir uma vontade incontrolável de dançar, nos dá paciência até para as enormes filas de bancos, nos faz rir até daquele palhaço meio sem graça, deixa a coca-cola mais gostosa mesmo se for pet, a pizza com mais queijo, é o céu que fica mais azul, as estrelas que ficam mais brilhantes, e a vida fica mesmo muito mais bonita, gostosa e divertida.Concordo com a teoria de que preto e branco é ultra chique, mas convenhamos, chique mesmo só na moda ou de repente, em um ensaio fotográfico em p&b, porquê uma coisa é fato, não conheço coisa mais cafona que uma vida em preto e branco, e eu quero ver minha vida em vermelho choque paixão, nem sei se essa cor realmente existe no mostruário, mas sinto uma vontade incontrolável de descobri-la.Quero escutar música romântica sem ter que ligar meu mp4 no volume máximo, quero sair pela casa dançando a minha dançinha desengonçada, quero passar horas na fila do banco e quando chegar minha vez dar um belo sorriso pro caixa, quero rir até dos palhaços que eu tanto abomino desde criança, quero sentir a coca-cola sempre com o gostinho da garrafa de vidro mesmo sendo pet, quero comer uma fatia de pizza e sentir o gosto do queijo da pizza inteira, quero olhar pro céu de óculos escuros pra não cegar com o tom do azul fluorescente, mal conseguir abrir os olhos devido a intensidade das estrelas mais brilhantes.Eu quero aumentar o contraste das cores da minha vida, acentuar tanto ao ponto de parecer cores em brasa.E sei que o amor cega, enlouquece, transforma a razão na roupa de frio que fica guardadinha na gaveta, sei que o amor coloca mel nas nossas palavras, desperta o poeta que cada um tem dentro de si, mas pensando bem, quero mesmo é ficar cega, ter lapsos de loucura, insanidade em doses suaves ou até mesmo intensas, quero despertar o Mário Quintana que existe dentro de mim, temer uma diabetes por tantas palavras cheias de mel, mas se é verdade que quem tem amor tem sorte, quero sentir de novo o gostinho de ser uma pessoa sortuda.
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